Barão do Rio Branco

Ola ^^
Dentre diversos nomes da história do Brasil, um dos que mais me atrai é o do Barão do Rio Branco, tido como o pai da diplomacia brasileira.
José Maria da Silva Paranhos Junior, o barão do Rio Branco, foi um grande diplomata que solucionou, de maneira pacífica, alguns de nossos conflitos de territórios. É considerado o patrono da Diplomacia Brasileira, tendo sido homenageado na criação do Instituto Rio Branco. Nascido em 1845, o Barão foi também jornalista, professor e político, e a data de seu nascimento, 20 de abril, é quando desde 1970 se comemora o Dia do Diplomata.
Foi de responsabilidade de Juca Paranhos – apelido familiar do Rio Branco – a negociação de grande parte das fronteiras brasileiras, como as de Santa Catarina e do Paraná. Entretanto, a obra pela qual ficou mais conhecido foi o "Tratado de Petrópolis", que culminou com a anexação do Acre.
José Maria da Silva Paranhos, o barão do Rio Branco, contribuiu enormemente para a delimitação das fronteiras brasileiras. Foram as vitórias de Paranhos como representante brasileiro em arbitragens internacionais sobre territórios em litígio que o alçaram ao posto de Ministro das Relações Exteriores em um momento em que o governo da República buscava afastar a instabilidade inicial e aumentar seu prestígio internacional.
A primeira das vitórias de Rio Branco foi na disputa pelo território de Palmas contra a Argentina, iniciada com rejeição do Tratado de Montevidéo. O árbitro da disputa deu ganho integral de causa ao Brasil em 1895. A segunda disputa, com a França, por parte do território do atual estado do Amapá, também teve ganho integral de causa brasileira.
Já a disputa pelo território do Acre foi mais complexa, pois envolvia brasileiros em um território sob soberania boliviana, arrendado a uma companhia americana. Rio Branco afastou o Bolivian Sindicate por meio de indenização, evitando a intervenção americana no conflito, e, com a assinatura do Tratado de Petrópolis, o Brasil trocou o território do Acre por uma pequena faixa de terra brasileira mais ao sul, indenizando a Bolívia pela permuta desigual de territórios, o que solucionou um dos últimos dos grandes conflitos fronteiriços brasileiro.
O barão do Rio Branco foi Ministro das Relações Exteriores de 1902 a 1912, ano em que faleceu. Sua morte se deu durante o carnaval e fez com que o feriado fosse atrasado. Na prática, naquele ano tivemos dois carnavais, mais uma homenagem ao Barão que, boêmio, era amante da festa. Nosso Juca chegou a afirmar que "existem no Brasil apenas duas coisas realmente organizadas: a desordem e o carnaval"

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