A República Democratica do Congo por Dentro


A República Democrática do Congo foi conhecida como Zaire, Estado Livre do Congo e Congo Belga. Para muitos, evoca a lembrança de guerra, calamidades naturais e agitações políticas.
 
Não devendo ser confundido com o país vizinho, a República do Congo, a República Democrática do Congo, ou RD Congo, foi colonizada pela Bélgica em 1908. Em 1960, o Congo recebeu sua independência, mas os anos seguintes foram marcados por instabilidade política e social. Em 1965, Joseph Mobutu deu um golpe de estado, declarou-se presidente e mudou o nome do país para Zaire.
 
Mobutu permaneceu como presidente por 32 anos. Em 1994, um grande influxo de refugiados da vizinha Ruanda e Burundi deflagrou uma guerra civil que acabou derrubando o governo de Mobutu. Três anos mais tarde, Laurent Kabila tornou-se presidente e mudou o nome do país para República Democrática do Congo. No ano seguinte, mais combates eclodiram. O cessar-fogo foi assinado em 1999, mas os combates esporádicos continuaram. Em 2001, Kabila foi assassinado e seu filho, Joseph Kabila, foi nomeado chefe de estado.
 
Em 17 de janeiro de 2007, o vulcão Nyirangongo eclodiu na região oriental da RD Congo, perto de Goma, deixando cento e vinte mil pessoas desabrigadas. Logo após a erupção, quatrocentas mil pessoas tiveram de ser evacuadas da cidade. Seis meses mais tarde, o vulcão Nyamurangira, na mesma região, também eclodiu. Ambos os vulcões ainda estão ativos.
 
Localizada no coração da África sub-Saara e circundado por nove países, incluindo Angola, Sudão, Tanzânia e Zâmbia, a República Democrática do Congo espalha-se pela linha do Equador, o que lhe propicia grande quantidade de chuva e a mais alta frequência de temporais do mundo. As chuvas tropicais são superadas apenas pela região amazônica.
 
O terreno e o clima fazem com que as viagens por via terrestre sejam muito difíceis. Com poucas rodovias ou estradas de ferro em bom estado, as pessoas são forçadas a depender dos milhares de quilômetros de vias fluviais navegáveis desse país transversal.
 
A população aumentou de 47 para 63 milhões na última década. Aproximadamente 250 grupos étnicos vivem no país, onde são falados cerca de 700 dialetos locais. 
 
 
 
 
Fonte de pesquisa: Extraido do prtal da adventist World em língua portuguesa, disponivel em <http://portuguese.adventistworld.org/article.php?id=6478> acesso em  07 de janeiro de 2009 

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