Impostos consomem 148 dias de trabalho por ano :-(


Parabéns, prezado Internauta. A partir de hoje, 27 de maio, todo o esforço que você faz trabalhando passará a ir para o seu bolso, e não para os cofres do Governo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o pagamento de impostos consome, em média, 148 dias de batente de cada trabalhador. O cálculo inclui impostos diretos, pagos ao Governo, e indiretos, embutidos em taxas de produtos e serviços consumidos.

Os números foram levantados para demonstrar a evolução do peso dos impostos no Brasil ao longo dos anos. Ainda segundo o IBPT, na década de 70, o pagamento equivalia a 76 dias trabalhados. Nos anos 80, o índice passou para 77 dias e, nos anos 90, para 102 dias. O número não para de subir.

Com base na alta taxa de impostos, organizações ricas como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) defendem o corte nos gastos públicos como a principal medida para que os tributos sejam reduzidos sem que o equilíbrio entre o que o Estado arrecada e o que gasta seja afetado. Mas em nenhum momento sugerem mudança na proporção entre impostos diretos e indiretos


Fonte de Pesquisa:Portal da Folha Universal, disponivel em<,acesso">http://folha.arcauniversal.com.br/integra.jsp?codcanal=981&cod=132109&edicao=842>,acesso > em 27 de maio de 2008


USP é a melhor da América Latina



Durante os 50 dias de ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo (USP),
os estudantes tomaram conta não só da sede administrativa de uma das maiores universidades do País, mas também de uma das instituições mais prestigiadas do mundo.
Na classificação mais recente feita pelo Instituto de Altos Estudos da Universidade Xangai Jiao Tong, na China, a USP aparece em 134º lugar entre 500 instituições internacionais.
Há só universidades americanas, inglesas e canadenses mais bem posicionadas que a USP. A brasileira ganha das latino-americanas, espanholas, chinesas e sul-coreanas.
O ranking de Xangai, segundo especialistas, é um dos mais respeitados atualmente quando se fala em produção científica das instituições. A mais bem qualificada é a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, com pesquisadores que venceram 43 vezes o Prêmio Nobel.
A premiação é um dos critérios para ganhar pontos no ranking, assim como o número de artigos de pesquisadores publicados em revistas científicas, como Nature, Science e outras citações.
"A USP é uma instituição que tem pesquisa em quase todas as áreas do conhecimento", diz o pró-reitor de Pós-Graduação da instituição, Armando Corbani Ferraz, explicando a posição no ranking.
Sem poder entrar na sua sala na reitoria durante a ocupação, Ferraz lamenta a perda de convênios internacionais no período. "O intercâmbio entre doutores ou alunos de outros países tem sido muito salutar para a USP."
As duas outras instituições públicas paulistas, menores e mais novas que a USP, também aparecem no ranking da Universidade de Xangai. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é a 312ª colocada. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) é a última das latinoamericanas, na 480ª posição.
A colocação, no entanto, não é demérito, já que a maioria das instituições brasileiras sequer é mencionada no ranking. A única outra brasileira, fora as paulistas, é a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 348ª colocação.
Para o reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, a tão falada autonomia, conseguida em 1989, foi a grande responsável pelo crescente sucesso das três paulistas.
"A autonomia trouxe responsabilidade para administrar os recursos e gerou mecanismos para otimizar nosso trabalho", diz.
Nos últimos anos, as universidades aumentaram todos os seus índices, inclusive a quantidade de vagas - hoje há pelo menos 30% mais lugares disponíveis nas três instituições.





Fonte de pesquisa: Portal da UEMG-Universidade do Estado de Minas Gerais, disponivel em <www.uemg.br/cadastro2/PHP/noticia_detalhe.php?id=1770>, acesso em 19 de Maio de 2008

120 anos da abolição da escravidão no Brasil

Há exatamente 120 anos, também num 13 de maio, em 1888, foi assinada a Lei Áurea – um marco da conquista dos negros no Brasil. Uma das leis mais curtas já feitas no país, com apenas dois artigos, ela estabelecia que:
 

"Lei 3.353 de 13 de Maio de 1888 Declara Extinta A Escravidão no Brasil.

A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Magestade o Imperador, o senhor D. Pedro II faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e Ela sancionou a Lei seguinte:

Art 1o - É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.
Art 2o - Revogam-se as disposições em contrário.

 

"Dada no palácio do Rio de Janeiro, em 13 de Maio de 1888, 67 da Independência e do Império. Princesa Regente Imperial - Rodrigo Augusto da Silva.

Desde 1 hora da tarde de anteontem começou a afluir no Arsenal da Marinha da corte grande número de senhoras e cavalheiros que ali iam esperar a chegada de Sua Alteza a Princesa Imperial Regente.

As 2 horas e ¾ da tarde chegou a galeota imperial trazendo a seu bordo Sua Alteza a Princesa Regente acompanhada de seu augusto esposo Sua Alteza o Sr. Conde d'Eu, general Miranda Reis, e chefe de divisão João Mendes Salgado e dos ministros de agricultura e império.

Sua Alteza trajava um vestido de sêda cor de pérolas, guarneado de rendas valencianas. Ao saltar no Arsenal foi Sua Alteza vistoriada pelas senhoras que ali se achavam, erguendo-se vivas a Sua Alteza e a Sua Magestade o Imperador.

Às 2 ½ horas da tarde já era difícil atravessar-se o perímetro compreendido nas proximidades do paço da cidade. Calculamos para mais de 10.000 o número de cidadãos, que ali aguardavam a chegada de Sua Alteza Princesa Regente. (...)

Pouco antes das 3 horas da tarde, anunciada a chegada de Sua Alteza por entusiasmáticos gritos do povo, que em delírio a aclamava, abrindo alas, ministério, camaristas e damas do paço vieram recebê-la à porta.

Acompanhada de seu augusto esposo, subiu a princesa, tendo formado alas na sacada grande número de senhoras que atiravam flores sobre a excelsa Regente.

Em seguida a comissão do senado fez a sua entrada na sala do trono para apresentar a Sua Alteza os autógrafos da lei. Nesta raia acham-se à direita do trono ministros e à esquerda os semanários e damas do paço. A comissão colocou-se em frente ao trono, junto ao qual estava Sua Alteza, de pé, então o sr. Senador Dantas, relator da comissão, depois de proferir algumas palavras, entregou os autógrafos ao presidente do conselho, para que este, por sua vez, os entregasse a Sua Alteza.

O sr. ministro da agricultura, depois de traçar por baixo dos autógrafos o seguinte: - Princesa Imperial Regente em nome de S.M. o Imperador, consente - entregou-os a Sua Alteza que os assinou bem como o decreto, servindo-se da riquíssima e delicada pena de ouro que lhe foi oferecida.

O povo que se aglomerava em frente do paço, ao saber que já estava sancionada a grande Lei chamou Sua Alteza, que aparecendo à janela, foi saudada por estrepitosos vivas. (...)" Gazeta da Tarde, 15 de maio de 1888
 
A prática da alforria já vinha se fortalecendo desde pelo menos 1850, quando outra lei, mais importante, impediu o tráfico de escravos. O movimento abolicionista crescia, a pressão de toda a sociedade – inclusive dos próprios negros – aumentava junto, muitas das alforrias foram compradas pelos escravos.

A lei Áurea foi, sim, importante, mas não foi definidora de uma ação. Foi, antes, o reflexo de um movimento social mais amplo, que já estava em seu limite. Segundo estimativas da capitania de Minas Gerais – que, à época, em pleno circuito do ouro, era a mais populosa, mais rica e importante do país –, havia 130 mil forros e descendentes de primeira geração de ex-escravos, 110 mil escravos e 80 mil brancos. O negro teve um papel fundamental em sua própria libertação, tanto nessa época como em todos os movimentos que vieram antes e viriam a seguir.
 
 
 

 

Isabella, Perdoa-nos!


Isabella, Perdoa-nos!

Gente adulta pode ser má,muito má.
Você,Isabella,soube disso
de uma forma muito dura
Esganaram seu pescocinho.
Arremessaram seu corpo frágil
do sexto andar do seu apartamento.
Você deve ter sentido dores terríveis
Sofrido os piores minutos de pavor e agonia
Até que seus olhinhos,estatelados deixaram de ver este mundo
Isabella,pedimos o seu perdão porque nós,adultos,criamos leis que beneficiam criminosos
A lei brasileira presume a inocência de um assassino,mesmo diante de evidencias razoáveis de culpa
Porém,essa mesma lei não vê a inocência de uma criança
Adultos brasileiros,Isabelinha
têm o costume de ficar parados, assistindo às crianças morrerem
Com isso, no Brasil,dezesseis vítimas infantis
são assassinadas todos os dias.
E o povo brasileiro não faz nada!

Escrito por Evandro Pelarin–Juiz de Direito da Infância e Juventude de Fernandópolis–SP

História do Papel


Os primeiros traços de hominídeos encontrados datam de aproximadamente quatro milhões de anos atrás. Tudo começou com Lucy, um fóssil de aproximadamente um metro de altura que apesar de se parecer mais com um macaco do que com o homem moderno, já caminhava ereto e tinha os polegares das mãos adaptados para segurar objetos.

A evolução do homem prosseguiu, mas é interessante ressaltar que nesses quase quatro milhões de anos que se passaram o homem continuou praticamente igual aos primeiros hominídeos, vivendo primitivamente em bandos nômades, morando em cavernas ou mesmo dormindo ao relento.

Apesar de o homem desenvolver a palavra, não havia registro gráfico do pensamento e dos fatos. Toda a experiência que um homem da pré-história acumulava na vida se perdia quando ele morria.

Há pouco menos de dez mil anos atrás, as primeiras formas de escrita começaram a ser desenvolvidas. Já era possível registrar as experiências e passá-las aos descendentes, fazendo assim, com que o conhecimento não se perdesse e se acumulasse de geração em geração. A trajetória do homem em direção ao conhecimento e à modernidade passou a andar cada vez mais rápido e em apenas dez mil anos o homem progrediu muito mais do que nos quatro milhões de anos passados na escuridão da ignorância. A que se deve este progresso?

À invenção da escrita, e ao livro, receptáculo de todo o conhecimento humano, feito de papel, este material que não se quebra, pouco pesa e é agradável aos olhos e ao manuseio.

Papel, uma simples invenção que mudou o mundo para muito melhor.
 
A ORIGEM DO PAPEL
 

A origem do papel data do ano 105 A. C.

Foram encontradas peças em escavações nos arredores da cidade de Hulam, na China. Presume-se que o inventor foi Ts'ai Lun, um alto funcionário da corte do imperador Chien-Ch'u, da dinastia Han (206 A.C. a 202 D.C.) contemporânea do reinado de Trajano em Roma. A transferência da invenção chinesa para os árabes ocorreu com a captura, pelos árabes, de artesãos chineses, e em Bagdá no final do século VIII (795 D.C.) já se conhecia a fabricação de papel. A manufatura do papel artesanal acompanhou a expansão muçulmana ao longo da costa norte da África até a Península Ibérica. Em Xavita, 1085 D.C., foi instalado o primeiro moinho papeleiro da Europa, ainda na região dominada pelos mouros. Só depois que a fabricação de papel se instalou em Fabriano (Itália), em 1260, é que a produção de papel se disseminou por toda a Europa. Também se deve ao moinho de Fabriano a primeira marca d'água no papel.

A primeira máquina de fabricação de papel foi introduzida por Nicholas-Louis Robert, em 1797. Em 1809 John Dickinson fez a primeira máquina cilíndrica, iniciando o método moderno de fabricação de papel.

 

CRONOLOGIA DO PAPEL

 

  • 105 A.C. - Origem do papel na China com Ts'ai Lun.

  • 611 D.C. - Instalam-se manufaturas do papel na Coréia.

  • 794 - Instala-se a fabricação de papel para o comércio, primeiro em Damasco, depois em Bagdá.

  • 807 - Produção de papel em Kioto, no Japão.

  • 877 - Nota-se a existência do papel sanitário.

  • 900 - O papel é fabricado no Egito pelos árabes.

  • 950 - O papel chega pela primeira vez na Espanha através de livros.

  • 998 - O papel moeda é o meio circulante da China.

  • 1000 - Dois árabes fazem uma escrita a respeito dos métodos de fabricação do papel.

  • 1150/1151 - Os árabes chegam à Espanha fixando-se numa região de Valencia (Xavita) sendo instalado o primeiro ponto de fabricação da Europa.

  • 1282 - Introdução da marca d'água por Fabriano: cruzes e círculos.

  • 1285 - Marca d'água na França: flor de Liz.

  • 1309 - Início da utilização do papel na Inglaterra.

  • 1320 - Chegada do papel na Alemanha.

  • 1390 - Instalação da primeira indústria na Alemanha.

  • 1405 - Chegada do papel na região de Flandres, levado por um espanhol.

  • 1450 - Invenção da imprensa -Johannes Guttemberg e consequente procura por papel.

  • 1550 - Comercialização do papel de parede proveniente da China pelos espanhóis e holandeses em toda a Europa.

  • 1809 - Começa a fabricação de papel no Brasil, no "Andaraí Pequeno", Rio de Janeiro.

  • 1920/1930 - Importante década para o desenvolvimento do papel no Brasil.
 
Fonte de pesquisa: Portal Filiperson, disponivel em<http://www.filiperson.com.br/historia_papel.asp> acesso em  08 de Março de 2008.

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